Doroteias fazem reunião africana em Benguela
As Irmãs de Santa Paula Frassinetti
estão reunidas em Benguela de 18 a 21 para pensarem a vida da congregação e os
desafios para África.
As madres vindas de Moçambique, Camarões e de vários
pontos de Angola estão em Benguela para o chamado conselho alargado da Província.
De Roma, um conselheira geral,
titulada vigária geral, a angolana Ir Adelaide Kundjuto está a animar os
trabalhos. No primeiro dia, segundo apuramos, as religiosas ouviram o padre
Manuel Abel dos Santos que falou em palestra às madres sobre o momento e
presidiu uma eucaristia, deixando pistas para uma leitura actualizada do carisma
das Doroteias nos desafios de Angola na Africa de hoje.
As Doroteias estão em Angola desde
1934. A história delas em vários pontos de Angola se confunde com a história da
Igreja local, como em Moçamedes, (Namibe) Sá da Bandeira (Lubango) e Benguela
para citar apenas alguns. A educação com marcas visíveis de estruturas de
serviço à comunidade um dos grande marcos do carisma, sobrevivendo as intempéries
mais difíceis como os que se seguiram depois de 1975 preside o carisma da Àfrica de hoje. A formação do clero autóctone grata ao heroísmo destas mulheres que, ao convite de Dom Moisés Alves de
Pinho, seguiram os passos de Dom Armando Amaral dos Santos, 1º bispo de
Benguela, abrindo caminhos para o fecundo apostolado vocacional do Seminário
Maior do Bom Pastor que se solidificou com Dom Óscar Braga, é ainda viva.
Para todos efeitos nem tudo foram
rosas. Apesar da nova opção para Camarões, as madres fecharam a casa em São
Tomé, sem contudo perderam a África que com novos sinais vocacionais começam abrir novos
desafios de novas nações que santa Paula parece inspirar.