Padre Abel recebe homenagem no 40º aniversário sacerdotal
No fim da formação, o Bispo da Diocese, Dom António Francisco Jaca, presidiu à eucaristia de acção de graças, concelebrada também por Dom Estêvão Binga, Bispo Auxiliar. O padre Abel agradeceu o gesto e narrou os principais momentos que marcaram a sua caminha sacerdotal, invocando a memória de pessoas que influenciaram a sua formação e o seu crescimento espiritual e material, entre as quais, Dom Óscar Braga.
No fim da eucaristia, seguiram-se momentos de convívio com todos os presentes. Aos 69 anos de idade, o padre Abel é um sacerdote profundamente empenhado na actividade pastoral multifacetada nas periferias de Benguela, com uma predilecção especial pelos pobres, destacando as crianças vulneráveis dos bairros dos arredores da cidade. Actualmente, é pároco do Santo Estêvão e Vigário episcopal pela Pastoral diocesana.
Bispos da CEAST começam hoje II Assembleia Plenária
A Assembleia dos Bispos da CEAST acontece também numa altura em que o Bispos de São Tomé e Príncipe, D. Manuel António, reunciou ao cargo de pastor daquela Diocese, depois de o Santo Padre Francisco ter aceite o seu pedido.
Para conduzir a Igreja de São Tomé, o Santo Padre nomeou o Bispo Auxiliar de Luanda, D. António Lunguieki, Administrador Apostólico daquela diocese.
MENSAGEM PASTORAL POR OCASIÃO DA SEMANA DIOCESANA DA FAMÍLIA
“Amor em Família: Vocação e Caminho de Santidade”, foi o tema escolhido pelo Papa Francisco para o passado Encontro Mundial das Famílias, que se realizou em Roma, de 22 a 26 de Junho do ano em curso. É também a mesma temática que vos proponho para que sirva de fio condutor da nossa semana maior dedicada à Família, a decorrer de 3 a 10 de Julho de 2022, em todos os Arciprestados da nossa Diocese.
Tal como a Xª Jornada Mundial da Família procurou destacar o amor familiar como vocação e camimho de santidade, para compreender e partilhar o sentido profundo e salvífico das relações familiares na vida quotidiana; assim também, a noss Igreja diocesana, atenta aos sinais dos tempos e ao dinamismo pastoral eclesial hoje, há-de empenhar-se para que a família se esforce em construir pontes entre as gerações; preservar a esperança no futuro, ser vanguarda da sacralidade da vida; ser instrumento de misericórdia, profetas da fidelidade e da providência de Deus; e testemunhar Jesus na própria vida.
Embora se viva ainda alguma limitação imposta pela pandemia da Covid 19, o retorno à normalidade deve empenhar-nos a todos. É, sem dúvida alguma, na família, génese da sociedade e célula da humanidade, primeiro lugar da experiência de fé, onde tudo virá a recomeçar.
A “sinodalidade e a Igreja doméstica” e “o acompanhamento nos primeiros anos do casamento”, como mística para os novos tempos para constituir comunidades de famílias persistentes, fundamentam a acção prioritária da dinamização da pastoral familiar. Neste contexto, a caminhada sinodal proposta ao mundo católico como “novo pentecostes”, qual escola da escuta do Espírito Santo, é um momento oportuno para renovar a nossa identidade, levando-nos à consciência participativa e a abraçar a missão da Igreja de anunciar o Evangelho com ânimo renovado.
1. Vocação e família
Deus nos fez filhos seus pelo sacramento do Baptismo. Dentre os baptizados, alguns são chamados a dar a Deus a sua existência através de uma consagração sacerdotal ou religiosa; outros a dar-se ao Senhor no sacramento do Matrimónio. Porque a vida matrimonial também se configura como uma vocação, como um convite de Deus que os une (Cfr Mt 19, 6) numa Igreja sinodal, comunhão, participação e missão.
O Matrimônio é a resposta a um chamamento. Este convite requer, da parte dos esposos, um acolhimento contínuo dessa mesma graça que, recebida diariamente, faz com que os cônjuges aprendam gradualmente, com tenaz perseverança e humilde paciência, a amar como Jesus ama. É reconfortante saber que, apesar dos desgastes e dos momentos de dificuldade, a presença de Cristo é sempre um apoio indispensável e um conforto incomparável. A Sua Voz, acessível na Palavra, não cessa de chamar, de consolar e encorajar a prosseguir nesse caminho.
Que a família é a base da sociedade, nós já sabemos; que ela é alicerce e primeira escola na vida de qualquer ser humano, também é sabido. Todavia, o que se espera é que ela seja a primeira escola da vida e da fé.
2. Chamados à santidade!
Santidade, ensina a Igreja, é a vocação a que somos todos chamados. A que é chamada a nossa família? Uma família nasce quando um homem e uma mulher, atentos à sua vocação divina, decidem começar juntos uma experiência de vida comum, sustentados pela graça de Cristo. Quando isso acontece, a vida conjugal, rica em novidades e novos desafios a enfrentar, torna-se para os cônjuges, conforme diz o rito do Matrimónio, novo caminho para a santificação e, por consequência, um percurso privilegiado para a santidade.
A santidade é uma vocação para todos: “Pois sou eu, o Senhor, o vosso Deus. Fostes santificados e vos tornastes santos, por que eu sou santo” (Lv 11, 44). Neste sentido, se a exortam os cônjuges e seus filhos – toda a família – a viver em contínua busca de santidade.
3. Família de Nazaré, modelo do amor matrimonial
Observando a família de Jesus, Maria e José, cada família pode redescobrir a sua vocação, pode começar a entender-se um pouco mais, orientar-se no caminho da vida e sentir-se atraída pela alegria do Evangelho.
É importante não esquecermos que o Filho de Deus feito homem viveu por muitos anos no seio de uma família humana normal e humilde. Pois é justamente nas realidades humildes e normais que o Senhor deseja entrar e habitar. Hoje, na nossa humilde e normal existência, sob o modelo da pequena Nazaré, composta por uma aldeia, uma rua, um bairro, um sector, pode tornar-se o lugar eleito por Deus como morada do Seu filho Jesus. Ninguém deve sentir-se excluído desse grande e surpreendente dom!
Portanto, o tempo que Jesus viveu em Nazaré, no seio da Sagrada Família, ilumina de um modo novo a vida de cada uma das nossas famílias: o ritmo quotidiano da vida, aparentemente insignificante e sem sentido, pode-se traduzir numa nova forma de realizar a chamada específica da família: tornar o amor a essência da família. Aliás, nenhuma outra escola pode ensinar o amor autêntico, genuíno, alcançável e convincente como uma família. Trata-se, finalmente, de promover a dignidade do matrimónio e da família (Cfr. GS 47-52).
4. Pais e mães gerando e protegendo a vida
Como sabeis, a CEAST dedicou o presente pastoral triénio à refelexão sobre as crianças, as preferidas de Jesus. A aposta no cuidado das crianças lança as bases de um futuro seguro. Fazer com que sejam salvaguardados os direitos fundamentais das crianças, sobretudo as mais necessitadas e desfavorecidas, não é apenas um dos objectivos do plano de pastoral trienal como também o dever de todo cristão.
O caminho para a santidade, quando tomado por um pai ou uma mãe, passa pelo crescimento do amor recíproco e do amor que dão aos filhos. A vocação à maternidade ou paternidade consiste em partilhar com Deus o poder de um amor que gera vida na carne e no espírito. É um projecto que durará a vida inteira e em todas as circunstâncias. O amor de um homem e de uma mulher é sempre fecundo, mesmo quando não têm filhos ou quando os pais ficam velhos. Com efeito, os cônjuges sempre podem gerar filhos de Deus. É a força de um amor que gera vida.
Portanto, a primeira necessidade é precisamente esta: que os pais estejam presentes na família. Que se encontrem para compartilhar tudo, alegrias e dores, dificuldades e esperanças, orações e obras de caridade. Os pais devem estar presentes sempre, o que não significa ser controlador, porque os pais demasiado controladores anulam os filhos e não os deixam crescer. Ser pai não significa somente colocar um filho no mundo, mas é também uma escolha de vida. Uma sociedade sem maternidade e paternidade responsáveis seria uma sociedade desumana e desestruturada; sem valores religiosos e culturais.
5. Fomentar a vocação e a preparação para o matrimónio
Uma das lamentações frequentes prende-se com a não persistência de muitos dos nossos casais. Não são poucos os casos de casamentos fracturados e desarticulados. A nossa reacção não deve limitar-se em contemplar o fracasso de uma obra que pecou nas fundações, nos alicerces. É chegada a hora de revigorar a pastoral vocacional familiar, sua preparação e acompanhamento.
Trata-se de preparar o terreno, de começar a trabalhar com crianças, adolescentes e jovens, lançando sementes cujos frutos serão colhidos nos próximos anos.. Uma rápida preparação dos noivos, pouco antes da celebração do rito, já não é suficiente, hoje em dia, para que a Igreja possa cuidar verdadeiramente daqueles que o Senhor chama a casar e a construir uma família cristã.
Cada uma das vossas famílias tem uma missão a cumprir no mundo, um testemunho a dar. De modo particular nós, os baptizados, somos chamados a ser «uma mensagem que o Espírito Santo extrai da riqueza de Jesus Cristo e dá ao seu povo» (Francisco, Exort. ap. Gaudete et exsultate, 21). Por isso, proponho-vos que pergunteis vós mesmos: Qual é a palavra que o Senhor quer dizer, com a nossa vida, às pessoas que encontramos? Que «passo mais» pede hoje à nossa família? Melhor: à minha família, pois cada um deve interrogar-se sobre isto. Que nos pede o Senhor que façamos para com as famílias desestruturadas, separadas e/ou desavindas? E que espera Ele que façamos para com as crianças e adolescentes, vagueando pelas ruas das nossas cidades e bairros sem famílias, sem lar, sem escolas mergulhados no mundo da criminalidade?
Colocai-vos, pois, à escuta do Evangelho e do Espírito. Reflecti e deixai-vos iluminar e guiar por Ele no caminho da salvação, para vós e para todos. Deixai-vos transformar por Ele, para que também vós possais transformar o mundo e torná-lo «casa» para quem tem necessidade de ser acolhido, para quem precisa de encontrar Cristo e sentir-se amado. (cfr. Papa Francisco, Discurso para a X jornada mundial da Família 2022, n.5).
Sagrada Família de Nazaré, Jesus Maria e José, abençoai a nossa Família! (Papa Francisco)
Jesus, Maria e José, em Vós
contemplamos o esplendor do verdadeiro amor,
confiantes, a Vós nos consagramos. Sagrada Família de Nazaré, tornai também as
nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas
do Evangelho e pequenas igrejas domésticas. Sagrada Família de Nazaré, que
nunca mais haja nas famílias episódios de violência, de fechamento e divisão; e
quem tiver sido ferido ou escandalizado seja rapidamente consolado e curado.
Sagrada Família de Nazaré, fazei que todos nos tornemos conscientes do carácter
sagrado e inviolável da família, da sua beleza no projecto de Deus.
Jesus, Maria e José, ouvi-nos e acolhei a nossa súplica.
Ámen.
Benguela, aos 29 de Junho de 2022, Solenidade dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo
O vosso Bispo
+ António Francisco Jaca
Benguela está de luto: morreu padre José Andrade
Quarta-feira, 15 de Junho de 2022 - A Diocese de Benguela foi mais uma vez visita pela morte que, desta vez, levou para o Pai o padre José Andrade, na noite do dia 13 deste mês, em Aveiro-Portugal onde o sacerdote se encontrava em missão canônica e em estudos. O corpo do Reverendo padre Andrade chegará no próximos dias a Benguela, onde será sepultado. Mais informações sobre esta morte prematura do padre Andrade poderão chegar nos próximos serviços informativos desta página. Paz à sua alma.
Nota biográfica. O Padre José Andrade é filho de Francisco Xavier Kutunga e de Laurinda Sokoloke, nascido a 6 de Setembro de 1962, no Município do Cubal.
Estudou Filosofia no Seminário Maior de Cristo Rei-Huambo, onde também começou o curso de Teologia que terminou no Seminário Maior do Sagrado Coração de Jesus, em Luanda, em 1994. Neste ano, depois de ordenado diácono, foi enviado a Portugal para fazer especialização em Língua Portuguesa com o objectivo de trabalhar no ensino e formação dos seminaristas do Propedêutico.
Em Junho de 1995, regressa à Diocese e a 21 de Julho do mesmo ano é ordenado sacerdote por D. Óscar Braga, durante o 2º Congresso Eucarístico. O Padre Andrade continuou a trabalhar no Seminário Médio do Propedêutico e articulava estas funções com a assistência pastoral às paróquias de S. Pedro da Baía-Farta e do Sagrado Coração de Jesus da Catumbela.
Em 1999, partiu de novo para Portugal, para prosseguir estudos superiores na Universidade de Aveiro. Ali obteve a licenciatura em Línguas e Literatura Clássicas, em 1994. Regressa a Benguela e é nomeado Prefeito de Estudos no Seminário do Propedêutico. Em 2010, é nomeado reitor do mesmo Seminário, cargo que exerceu até 2017. Regressou de novo a Portugal para continuar os estudos na mesma Universidade – Diocese de Aveiro onde, no momento da sua morte repentina, se encontrava a terminar o doutoramento em Letras Clássicas.
O Padre José Andrade foi um sacerdote de forte convicções espirituais e humanas, com o seu inebriante humor, sempre alegre, sabia contagiar a todos com boa disposição, contando boas estórias e anedotas que tinham sempre uma lição e testemunho de vida. Partiu deste mundo para a Casa do Pai a 14 de Junho de 2022, às portas de completar 27 anos de sacerdócio e 60 anos de idade.
Papa João Paulo ll visitou Benguela há trinta anos
Benguela, 9 Junho de 2022
Foi no dia 9 de Junho de 1992, o Santo Padre João Paulo ll celebrou a missa que marcou a visita apostólica à Diocese de Benguela. O Papa depois da Eucaristia, foi ao Seminário de Filosofia para o almoço e um breve descenso. Foi recebido com cânticos pelos seminaristas a quem abençoou um por um.
Depois do descanso, o Santo Padre foi visitar o Mosteiro Mãe de Deus das Monjas Dominicanas no Cavaco. Reuniu-se com os catequistas de toda Angola, na Sé Catedral de Benguela, e no fim, de partir para Luanda, foi homenageado com uma partida de futebol pelos seminaristas. Benguela foi única diocese onde São João Paulo ll passou todo dia fora de Luanda.
ISPOCAB PROMOVE DEBATE SOBRE AMBIENTE
Sexta-feira, 3 de Junho de 2022 -
O Instituto Superior Politécnico Católico de Benguela promoveu hoje uma mesa rendonda sobre o Dia Mundial do Ambiente, no auditório Dom Óscar Braga, no Campus do Luongo. O evento reuniu acadêmicos, especialistas do ambiente e estudantes de varias Instituições de ensino superior.
O evento teve, na sua abertura, a intervenção do Director Geral, padre José Adriano Ukwatchali, e a conferência de abertura esteve a cargo do Pe. Doutor Martinho Kahala, que expôs o tema "O Magistério do Papa Francisco sobre o Cuidado da Casa Cumum".
O evento foi organizado pelo Departamento da Engenharia e Construção Civil do ISPOCAB e teve como prelectores os docentes Víctor Moita, do Instituto Superior Politécnico de Benguela; Miguel Arcanjo, do ISPOCAB; e José Bento Cangombe, Assessor para o Ambiente do Governo Provincial de Benguela.
Vigararia da Ganda foi hoje canonicamente criada
Domingo, 15 de Maio de 2022: A nova Vigararia da Ganda foi hoje formalmente constituída como
cirscunscrição territorial que evolui para a futura diocese naquela região. O Bispo de Benguela, D. António Francisco Jaca, conferiu posse, neste domingo, ao padre Eduardo Alexandre como Vigário Episcopal desta nova Vigararia. Foi um marco histórico que dá início ao processo de criação da futura diocese da Ganda que já foi anunciada em Março de 2021 pelos Bispos da CEAST.
Para averiguar as condições pastorais e a situação eclesial de toda a zona leste, que integra os arciprestados do Chongorói, Cubal e Ganda, o Núncio Apostólico, D. Giovanni Gaspari, efectuou uma visita a todos estes arciprestados em finais de Outubro do ano passado e constatou, como disse na ocasião, estarem reunidas condições para a criação da diocese. Já foi decidido pelos Bispos que a sede desta nova diocese será o Município da Ganda, pelo que já a partir de agora o Vigário hoje empossado vai residir na sede da vigararia na vila com o mesmo nome.
A nomeação do Vigário Episcopal para esta vigararia tem como finalidade preparar a estruturas da futura diocese. Isto inclui a organização pastoral da comunidades eclesiais locais, das paróquias, missões e centros de pastoral. Hoje, durante a cerimônia, D. António Jaca pediu aos fiéis que se empenhem na construção da igreja catedral e do bispado nos próximos tempos para que quanto antes a diocese seja proclamada.
Por sua vez, o Vigário Episcopal da Ganda, padre Eduardo Alexandre, agradeceu a nomeação para esta nova missão que, a partir de hoje, assumiu. Pediu aos seus fiéis e aos sacerdotes que trabalham naqueles arciprestados ajuda, dedicação e oração. Depois de mais de 25 de vigário geral da Diocese de Benguela, o Sacerdote tem agora o desafio de lançar as bases para a futura diocese da Ganda.
Corpo do padre Ernesto Hamuyela já reppousa na Camunda
Terça-feira, 12 de Abril de 2022 - O corpo do Rev.do padre Ernesto Hamuyela, falecido em Portugal a 27 de Março deste ano, já repousa no cemitério velho da Camunda em Benguela. Depois de um demorado processo de transladação, a urna chegou no sábado, 9 de Abril, mas a missa de corpo presente e as exéquias fúnebres apenas aconteceram na segunda-feira, 11. Os fiéis de Benguela juntaram-se na Sé Catedral para a celebração da missa às 8h30, hora local, presidida pelo Bispo da Diocese, D. António Francisco Jaca, com a presença do Bispo Auxiliar, Dom Estêvão Binga, numerosos sacerdotes, religiosas e o provo cristão de várias paróquias.
O sacerdote de 56 anos de idade e 27 anos de sacerdócio, pertenceu à Diocese de Benguela, onde desempenhou várias funções pastorais, como pároco, vigário paroquial e professor no Seminário Maior do Bom Pastor (Teologia). Em Janeiro de 2020, foi enviado à Diocese de Coimbra-Portugal para acompanhamento médico e colaboração pastoral. Mas o seu estado de saúde agravava-se cada vez mais com o problema de insuficiência renal crónica terminal que não o deixou recuperar, tendo sido a principal causa da morte.
Depois da missa, seguiu o cortejo fúnebre para o cemitério da Camunda. Dom Extêvão presidiu à cerimónia do enterro.
Comissão sinodal entrega Síntese Diocesana do Sínodo
Esta fase diocesana que recolheu as contribuições das paróquias envolverá agora os agentes de pastoral, nomeadamente, párocos, religiosos e religiosas a serem informados sobre a implicações práticas e a sua aplicação na vida pastoral e espiritual das comunidades. Esta indicação foi dada pelo Vigário Episcopal pela Pastoral, padre Manuel Abel dos Santos, que informou que os Agentes da pastoral diocesana irão reunir-se nos próximos dias para o efeito.
Morreu Dom Jesus Tirso Blanco, Bispo de Lwena
A notícia surpreendeu a Igreja angolana e os Bispos da CEAST pedem orações para alma de D. Tirso. Na Diocese de Lwena, os sacerdotes, religiosos e religiosas e fiéis uniram-se em orações e celebrações eucarísticas em sufrágio e velório pela alma do seu pastor. Os nossos serviços vão continuar a seguir as informações para actualizarmos os nossos leitores.
Bispo Auxiliar de Benguela foi ordenado no domingo passado
Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2022 - O primeiro Bispo Auxiliar de Benguela, Dom Estêvão Binga, foi ordenado no domingo, 6 de Fevereiro, na capelinha de Nossa Senhora dos Navegantes. A missa solene foi presidida por Dom António Jaca, Bispo de Benguela e ordenante principal, e concelebrada pelos Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé. O Núncio Apostólico em Angola, Dom Giovanni Gaspari, também concelebrou e foi um dos bispos co-ordenantes depois de Dom José Nambi, Bispo do Cuito-Bié.
A ordenação de Dom Estêvão foi a terceira depois de Dom António Lunguieki (23/1) e Dom Fernando Francisco (30/1) ambos bispos auxiliares de Luanda. A cerimônia também fez parte das actividades dos bispos da CEAST que realizaram em Benguela a I Assembleia Plenária Anual de 2022 que decorreu de 1 a 7 de Fevereiro.
O novo Bispo, Dom Estêvão, dirigiu-se à assmbleia com palavras de gratidão e disse que administrar fielmente a missão que recebeu ao serviço do povo de Deus, jurando fidelidade ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Bispos da CEAST reunidos em Assembleia em Benguela
Quarta-feira, 2 de Fevereiro de 2022 - Os Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé encontram-se em Benguela, onde começaram ontem a I Assembleia Plenária deste ano. Os Prelados católicos chegaram no dia 31 de Janeiro e foram recebidos pelo Governador Provincial de Benguela, Luís Nunes, no palácio do Governo, a quem apresentaram cumprimentos de cortesia.
Ontem, os Bispos começaram os trabalhos da Sessão Plenária, no complexo hoteleiro da Baía Farta, pela manhã. O acto de abertura foi presidido pelo Presidente da CEAST, Dom José Manuel Imbamba, que no seu discurso apresentou o panorama geral da acção da Igreja, no plano sócio-pastoral, e pediu maior empenho dos missionários/as na tarefa da evangelização.
Em ano eleitoral, Dom José Manuel Imbamba apelou aos acotres políticos a terem serenidade e pugnarem pelo espírito de tolerância que sirva os interesses do País e o bem dos angolanos. Pediu a todos a participarem nos actos eleitorais e apelou aos católicos a renovarem o registo eleitoral. O respeito mútuo durante a campanha eleitoral foi também um pedido do Bispo que disse que devemos preparar as eleições com elevado sentido de responsabilidade. Sobre a fome e a seca no País, sobretudo no sul, o Prelado pediu solidariedade e unidade entre os irmãos, apoiando os mais carenciados.
Os Bispos continuam durante a semana a realizar várias actividades que incluem visitas aos lares de acolhimento, bênção inaugural do Centro Sócio-Pastoral Dom Armando Amaral dos Santos e ordenação episcopal de Dom Estêvão Binga, Bispo Auxiliar de Benguela, no dia 6 de Fevereiro (domingo).
Padre Martinho Kahala defende doutoramento em Direito
O sacerdote defendeu com êxito a tese através da internet, na plataforma teams, na especialidade de Direito do Trabalho. Martinho Kahala esteve em Itália de 2018 a outubro de 2021, quando regressou a Angola depois de entregar o trabalho definitivo. Durante os meses passados aguardou a convocatória para a defesa pública que, finalmente, aconteceu este mês de Janeiro.
O percurso académico do sacerdote, ao nível da formação pós graduada começou depois da sua ordenação sacerdotal (4 de Julho de 1999), quando foi enviado a Itália por D. Óscar Braga para frequentar a licenciatura em Teologia Pastoral da Saúde. Em 2002, regressou a Benguela e começou a frequentar a licenciatura em Direito na Universidade Lusíada-Pólo de Benguela. De 2014 a 2017 fez o mestrado em Direito, na Universidade Jean-Piaget, em Luanda.
Actualmente, o sacerdote exerce o cargo de prefeito de estudos no Seminário Maior de Teologia do Bom Pastor e presta serviço de assessoria jurídica no foro civil na Cúria Diocesana de Benguela.
Irmãs do Divino Pastor abrem ano de 2022 com profissões de duas religiosas
A celebração aconteceu na paróquia São João Paulo II, nos arredores da cidade episcopal e foi presidida pelo Bispo da Diocese, Dom António Francisco Jaca. A congregação fundada no México comemorou também no mesmo dia e na mesma cerimônia o aniversário da sua criação (122 anos).
Novo dinamismo pastoral em Benguela em 2022
Benguela, 10 de Janeiro de 2022 - O ano de 2022 começou com dinamismo pastoral missionário na vida da Diocese. No dia 10 de Janeiro, Benguela recebeu duas novas congregações missionárias vindas do Brasil para trabalhar na Diocese, concretamente no Centro Pastoral de São Nicolau, localizado no Bairro do Luongo, no Município da Catumbela. Tratam-se de dois sacerdotes dos Missionários Agostinianos e três religiosas de vida consagrada da congregação das Irmãs Auxiliadoras de Nossa Senhora da Piedade.
As duas congregações foram apresentadas aos fiéis do mesmo Centro Pastoral, numa eucaristia presidida pelo Bispo da Diocese, Dom António Francisco Jaca. O Prelado agradeceu a disponibilidade dos religiosos em colaborar na diocese e disse esperar bom desempenho junto do povo que lhes foi confiado, e prometeu que no futuro breve será criada uma paróquia, notícia que os fiéis aplaudiram com entusiasmo.
Até ao momento, o Centro de São Nicolau pertence à pró-paróquia do Luongo que se encontra aos cuidados pastorais dos Missionários de Nossa Senhora de La Salete (Saletinos).
Padre Estêvão Binga nomeado Bispo Auxiliar de Benguela
Presença especial que testemunhou o anúncio foi o Arcebispo do Huambo, Dom Zeferino Zeca Martins. Nas suas palavras, o Prelado mostrou-se satisfeito "pela solicitude pastoral do Papa Francisco" para com a Igreja de Benguela, pois "na última visita Ad Limina Apostolorum, o Santo Padre disse que está muito próximo da Igreja de Angola", disse D. Zeferino Zeca.
O novo Bispo, Dom Estêvão Binga, agradeceu "a Deus, aos meus pais, ao Santo Padre, a Dom Jaca, aos sacerdotes, aos religiosos/as e todos" as orações, dizendo que agora "mais vou precisar". Aos 55 anos de idade, D. Estêvão exercia, até à data da sua nomeação ao episcopado, os cargos de reitor do Seminário Maior de Teologia do Bom Pastor, Membro do Colégio dos Consultores e do Conselho Presbiteral e professor no mesmo Seminário e no Instituto de Ciências Religiosas (ICRA). Depois de receber a formação sacerdotal nos Seminários do Bom Pastor, em Benguela, e de Cristo Rei, no Huambo, Dom Estêvão Binga doutorou-se em Teologia Dogmática na Universidade de Burgos, em Espanha.
A Diocese de Benguela torna-se assim na primeira em Angola a ter um Bispo Auxiliar, prática que até então circunscrevia-se unicamente à Arquidiocese de Luanda.