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Mulher ganha projecto social 

Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor abrem casa para cuidar da mulher em situação de risco, no dia 8 de Março de 2006, ao lado da paróquia de S. José da Caponte, no Lobito. O acto constará de uma acção da bênção e acção de graças com missa pelo bom desempenho do Centro Social Okulitchita. As irmãs Oblatas nasceram em 1864 em Ciempozuelo (Espanha), é uma entidade religiosa com compromisso solidário à mulher prostituída, ou em situação de risco, vítima da sociedade de consumo. Segundo as Irmãs Oblatas não se trata de mulheres “prostituta”, mas, sim da mulher “prostituída”, porque elas são vítimas da realidade social. Nenhuma mulher em sã consciência buscaria este caminho para ganhar a vida se a sociedade tivesse caminhos de atenção a mulher. Uma pesquisa define que há classes na prostituição: damas de hotéis; mulheres de companhia; amantes sociais. Em muitos casos, são pessoas de classe média – alta, com carreira profissional, mas que ostentam um nível de vida não suportável pelo salário que ganham. O caso mais comum é das mulheres de baixa renda, (pobres indefesa), sem alternativas no meio urbano. As Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor nasceram em favor desta mulher. As madres buscam, através de estratégias de acolhimento e diálogo, aproximar-se das mulheres, propondo capacitação de ofício. A Igreja Católica é contra toda a forma de prostituição, por isso, vê neste carisma um estímulo de presença e testemunho, junto das famílias e mulheres nesta situação, com apelo de libertação e esperança de vida. As madres estão na Diocese de Benguela, no município do Lobito, desde Novembro de o ano 2000, a convite de Dom Óscar Braga que sempre entendeu como imperativo pastoral o engajamento da Igreja ao lado da mulher nesta situação. O Centro Social Okulitchita será um lugar para acolher, escutar activamente, acompanhar, formar integralmente e capacitar as mulheres identificadas nesta situação para reeducar.


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DIOCESE DE BENGUELA