<$BlogRSDUrl$>

Novos padres já servem os fiéis 



As cerimónias das ordenações sacerdotais e diaconais, em Benguela aconteceu neste domingo, 2 de Julho de 2017, presidida pelo Bispo da Diocese, Dom Eugénio Dal Corso, ladeado pelos Bispos Dom Óscar Braga, emérito de Benguela, e Dom Estanislau Tchindekase, Bispo da Diocese do Dundo. A testemunhar o acto estiveram dezenas sacerdotes do clero de Benguela e outros vindos de outras dioceses de Angola.
Foram 15 jovens ordenados, 7 para o diaconado; e 8 para o sacerdócio. O evento reuniu a comunidade na Capelinha de Nossa Senhora dos Navegantes, lugar tradicional das ordenações em Benguela
Os candidatos oriundos de diferentes paróquias da diocese, um dos quais membro da congregação dos Padres Salesianos de Dom Bosco, cumpriram as etapas que são pedidas para a formação dos presbíteros e diáconos de acordo com os cânones da formação sacerdotal.
Diante do povo cristão de Benguela, Dom Eugénio Dal Corso pediu aos novos obreiros  que tivessem o espírito de serviço exemplar à Igreja. "Procurai ser modelo para o povo cristão", pediu o Bispo aos novos sacerdotes a quem também recomendou o amor: "amai-vos uns aos outros nas comunidades onde sereis enviados". Dom Eugénio, dirigindo-se aos fiéis, também apelou para ajuda aos novos sacerdotes: "ajudai estes novos obreiros, ajudai com a vossa oração. Sei rezais muito, rezai pelos vossos pastores", concluiu.
Os padres e diáconos ordenados receberam em seguida a indicação das suas colocações anunciadas pelo Chanceler da Curia, padre Geraldo Amândio Ngunga. Ávidos para servir  o povo cristão, os novos padres e diáconos agradeceram toda a ajuda que receberam durante a formação e prometeram "esforço" para corresponder à missão que lhes foi confiada.




Igreja tem novos cardeais 


Foto: Vaticano/RR

O Papa Francisco criou esta quarta-feira, 28 de junho de 2017, cinco novos cardeais. Conheça os cinco homens que poderão ajudar a escolher o próximo Papa.
Mantendo a tradição de escolher para o colégio cardinalício homens pastores que vêm das periferias, o Papa Francisco eleva esta quarta-feira cinco cardeais, alguns dos quais de regiões que nunca foram representadas nesta instituição.
Neste contexto, a principal excepção acaba por ser o arcebispo de Barcelona, Monsenhor Juan José Omella.
Com a sua elevação aos 71 anos a arquidiocese de Barcelona volta a ter um cardeal eleitor. O arcebispo emérito, cardeal Lluís Martínez Sistach, completou em Novembro passado 80 anos e deixa, por isso, de poder participar num conclave caso seja necessário eleger um novo Papa.

Dos cinco novos cardeais apenas mais um é europeu mas mesmo esse causou espanto. O próprio foi apanhado de surpresa com a sua nomeação, que lhe foi comunicada por um sacristão depois de uma missa matinal. Aos 67 anos, monsenhor Anders Arborelius é o único bispo católico da Suécia, um país onde o catolicismo é praticamente inexpressivo. O próprio bispo é um convertido e a maioria dos fiéis são imigrantes.
Os restantes três novos cardeais vêm de fora da Europa. A nomeação mais peculiar é a de Monsenhor Louis-Marie Ling Mangkhanekhou, do Laos, um país comunista no sudeste asiático com uma população católica minúscula e frequentemente perseguida que nem sequer tem dioceses propriamente ditas, mas sim vicariatos apostólicos. Oficialmente o próprio bispo é titular de Acque Nuove di Proconsolare, uma diocese inactiva que se situa na actual Tunísia.
Em todo o país existem apenas cerca de 45 mil católicos, numa população total de quase sete milhões. Monsenhor Louis-Marie tem 73 anos e vem de uma família católica que sofreu às mãos do regime comunista, tendo um primo direito que era catequista e que foi assassinado. É o primeiro cardeal da história desta nação.
Segue-se um novo cardeal da América do Sul. O El Salvador, de onde é natural monsenhor Gregorio Rosa Chávez. Também nunca houve um cardeal salvadorenho, mas essa não é a única particularidade desta nomeação. É que Chávez, que tem 74 anos, nem é o principal bispo da sua diocese, mas sim bispo auxiliar. Irá dar-se a inusitada situação de a diocese de San Salvador ter um cardeal que é subalterno de um arcebispo que não o é.
Chávez é conhecido por ter sido muito próximo do arcebispo beato Óscar Romero, martirizado em Março de 1980.
Por fim o Papa fará cardeal o monsenhor Jean Zerbo, arcebispo de Bamako, no Mali, outro país que nunca teve um cardeal. Zerbo tem 73 anos mas tem problemas de saúde que chegaram a ser apontadas como razão para o impedir de participar no consistório. Entretanto, porém, o Cardeal já chegou a Roma e por isso receberá directamente das mãos do Papa esta nova responsabilidade.
Com estas cinco nomeações o Colégio Cardinalício passa a ter 49 cardeais eleitores nomeados directamente pelo Papa Francisco, o que equivale a menos de metade do total de 121. Destes, 53 foram nomeados pelo Papa Bento XVI e 19 por João Paulo II.
Onde as nomeações do Papa Francisco têm feito mais diferença é na diversidade geográfica dos cardeais. A Europa continua a dominar, com 53 eleitores. A América do Norte tem 17, América Central 5, América do Sul 12, África 15 e Ásia também 15. A Oceânia tem apenas 4. Mas se olharmos apenas para as nomeações de Francisco, vemos que 15 cardeais eleitores são europeus, liderando, mas a vasta maioria vem de outros continentes, incluindo 8 africanos, seis norte-americanos, três da América Central, cinco da América do Sul, sete asiáticos e três da Oceânia. A diferença é notória se tivermos em conta que actualmente os europeus ainda compõem 44% dos cardeais eleitores, mas apenas cerca de 30% dos nomeados por Francisco. NR/RR


This page is powered by Blogger. Isn't yours?

DIOCESE DE BENGUELA