<$BlogRSDUrl$>

Sobas pedem escola 

A experiência é das Irmãs de São Vicente de Paulo, no Balombo, há 3 anos de serviço com as aldeias.
Os sobas de duas aldeias assistidas pela clínica móvel manifestaram a ajuda das irmãs da possibilidade de assistência escolar às crianças, pelo facto de que os professores que tinham sido destinados, pelo Ministério de Educação, em comunidades mais próximas, só apareciam para matrícula e, no fim do ano lectivo, para fazerem as provas aos alunos. A inquietação foi levada às autoridades para ponderação. Sem resposta imediata, as comunidades construíram salas de aulas e com apoio de parceiros amigos das Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo conseguiram subsídios para cobertura e carteiras. A sensibilização comunitária indicou ainda algumas pessoas das comunidades com alguma formação que foram capacitados pela Escola Missionária São Vicente de Paulo, do Balombo, como professores nas suas próprias aldeias. Assim, mesmo sem o reconhecimento do Ministério da Educação as 6 aldeias com 14 professores, num total de cerca de 600 alunos constituem espaço da anexa São Vicente de Paulo do Balombo. Segundo a Ir Olípia Donana Venâncio, responsável do projecto escolar, o objectivo é aproveitar a idade das crianças para o processo de aprendizagem. “Não queremos substituir o Estado, queremos colaborar e por isso estamos a negociar para o bem das crianças, das famílias e do país”, disse. Os professores da escola anexa participam dos cursos de formação que são promovidos pela escola das Irmãs Vicentinas. E ao mesmo tempo recebem pela prestação um subsídio da caridade de amigos das Filhas de Caridade de São Vicente de Paulo, enquanto aguardam pela regularização no sistema de ensino vigente no país.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

DIOCESE DE BENGUELA