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Homenagem missionária aos missionários 


SAO PAULO DO LOBITO
Padre Q. Kandandji (Opinião)

De olho nas "Missões", todos os que conhecem o Lobito, como amigos de Benguela, sabem a origem do nome da matriz de São Paulo do Lobito, como Missão de São Paulo. 
Aqui, foi onde nasceu o desafio da evangelização dos nativos, depois que as "missões" da então paróquia da Caponte cedeu para os morros do Lobito que viriam a ser os grandes aglomerados populacionais das encostas do Lobito.   

Quem viveu nos morros sabe de que é que estou a falar. Mas para todos efeitos, deixa lembrar um assunto de fé que é de religião que é cultura para aqueles que presam o "turismo religioso e cultural" que agora está na moda, condenado a ser algo na complexidade da chamada "diversificação económica".
Padre Ernesto Rafael
"Aka", me doi mesmo bwe, saber que até o "grande miradouro" do Lobito bem como aquele da "vista alegre", também do Lobito não têm incentivo turísticos desejáveis. Chorei quando visitei as capelas do "Tchimbwila", no lendário campo do "Kamuko". O país ainda precisa de acordar para o turismo e "ai we" nosso Lobito.

Padre  Inácio Tambu
A Diocese de Benguela, criada por Dom Óscar Braga sempre assumiu interesse do olhar pastoral da dinâmica plena da Igreja Católica. Igreja triunfante, Igreja peregrina e Igreja peregrina. Na semana Pastoral os agentes de Pastoral rezam a missa dos missionários falecidos, ao calor do mês de Novembro sente-se que partir antes dos viventes é responder a uma chamada.  

Nomes como de Dom Armando Amaral dos Santos, ao abrir a lista ao lado de Ernesto Rafael e mais tarde Inácio Tambu e Castilho Balundo permitem uma nostalgia do Céu, como nunca ser órfão, no calor do dia a dia pastoral pela nossa gente. 

Padre  Catilho Balundo
Em pleno Outubro Missionário deixa-me recordar-lhe que este 2017, os nomes do Padre Ernesto Rafael e Inácio Tambu ainda se partilham no quadro dos 50 anos da Paróquia de São Paulo do Lobito.

Ao padre Rafael atribui-se a gesta pastoral da com esforço pessoal para dar aos autóctones um espaço de fé, no conturbado cenário do tempo colonial. Ao padre Inácio Tambu a forma moderna de organização eclesial que veio dar forma a grande diocese de Benguela fecunda de vocações para os vários institutos de vida consagrada.
Hoje o santo costume de rezar pelos defuntos, antigos missionários precisa de um novo incentivo. É caso de perguntar aos tutores da pastoral diocesana o que é que falta à programação?
Padre Tchimbungu

Tomara que as vozes e memórias mais recentes como a do "pai chico" e "Filipe Tchibungu", falem mais alto e permitam a correcção que se impõe. O nosso orgulho de povo e de Igreja fecunda é como dizia o padre da Igreja "semente da Igreja, sangue dos mártires".

Não nos esqueçamos que Dom Armando Amaral dos Santos (1º bispo de Benguela) padeceu a caminho de uma visita pastoral ao interior, e até hoje não lhe erguemos um monumento, depois do 1º e 2º Congresso Eucarísticos e um Congresso Missionário.

Mesmo assim, nunca é tarde recordar que até os amigos e naturais da Paróquia da Ganda reuniram-se para recordar o padre Paulo Kandeeiro, missionário saletino. O nome conhecido na luta pelos seminários de vocações e congregações fecundas em pleno tempo da guerra dos anos 80.

Que sua alma pela missericórda de Deus descanse em Paz

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DIOCESE DE BENGUELA