Novo missionário espiritano recebeu ordens sacras
A missa da ordenação coincidiu com a celebração de acção de graças das Irmãs de Santa Catarina de Sena pelo reconhecimento do seu Instituto agora de direito pontifício, realizada na Sé Catedral. Devido a este facto, o Bispo de Benguela, Dom Eugénio Dal Corso, que presidiu aquela cerimónia, não esteve na missa da ordenação.
O novo sacerdote é oriundo da paróquia do Pópulo que testemunhou a sua elevação ao sacerdócio. O presidente da celebração, Dom Benendito, pediu ao novo sacertote "fidelidade à missão" do anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo, que em seguida lembrou ao ordinando que "o ministério sacerdotal é graça concedida por Deus à Igreja" e por isso ao neo-sacerdote lembrou que "tem a missão de mostrar o caminho que leva ao conhecimento de Jesus Cristo". Recomendou ainda muito amor à eucaristia, à oração do breviário e à devoção mariana que devem ser abraçados pelo novo sacerdote.
Cândido Luhuma nasceu 4 de Junho de 1983, no Município da Ganda, onde também foi baptizado no mesmo ano. Estudou Filosofia e Teologia no Seminário do Cristo Rei, no Huambo e fez o noviciado no Munhino-Lubango, em 2010. A 13 de Março de 2016, foi ordenado diácono em Luanda, pelo Arcebispo Dom filomeno vieira Dias.
O novo sacerdote foi enviado como missionário para Holanda, onde vai trabalhar na messe do Senhor naquele país da Europa.
Diocese celebra a proclamação do direito pontifício das catarinas
A Comunidade diocesana respondeu vivamente ao
convite da celebração, neste dia 16 de Outubro de 2016, sob a presidência do
bispo diocesano Dom Eugénio Dal Corso, na catedral de Benguela.
A eucaristia foi marcada por momentos
especiais. O primeiro deles foi da entronização da palavra encenado pelas Irmãs
Catarinas, no tema, “a palavra caiu em terra boa e deu fruto”. A ideia segundo
a organização é propor que o reconhecimento pontifício seja lido no contexto da
evangelização de Angola, sendo o facto da celebração um sinal e uma etapa de
fruto. No momento da acção de graças foi encenado com vivo sentimento de
gratidão no cenário litúrgico da missa o “Te Deum”.
Ao comentar as leituras do Domingo nº 29, com
o tema da oração exprimiu em nome o bispo da diocese exprimiu em nome da
diocese a satisfação pelo momento. “Precisamos de ser perseverantes na busca de
Deus, como no lembra os textos de hoje e o exemplo de vida que queremos
homenagear”, disse. Dom Eugénio disse ainda que a inspiração do surgimento das
Irmãs Catarinas de Benguela tinha muito a ver com o sentido que o seu fundador
queria dar interpretando o valor da mulher para as nossas comunidades.
A celebração contou com a presença do padre Maurício
Capembe, vigário geral da arquidiocese do Lubango. O sacerdote representava o
titular daquela comunidade que deu a origem história das Irmãs de Santa
Catarina de Sena de Benguela, em 1951, na Missão do Kola, pelo padre Roberto
Harder, missionário saletino.
As Irmãs Catarinas de Benguela são a primeira
congregação diocesana em Angola com o primeiro título pontifico. O seu carisma
nasceu da experiencia das primeiras mulheres que se dedicavam ao acompanhamento
no meio familiar a evangelização, aquém se deu no nome de “catequetas”; no
testemunho e na educação da fé, promovendo a mulher, em 1951.
Em 1955 veio a dar o primeiro passo com
inicio da promessa renováveis que depois conheceu a primeira aprovação pelo
então bispo Dom Daniel Gomes Junqueira. Em 1971 Dom Armando Amaral, 1º Bispo de
Benguela deu-lhe oficialidade e em 1982 por Dom Óscar Braga ganham o Direito Diocesano,
como Instituto religioso.
Em 19 de Julho de 2016, o Papa Francisco
ouvindo a Congregação para as Instituições da Vida Consagrada e as Sociedades
de Vida Apostólica do Vaticano faz publicar por ocasião de Nossa Senhora Rainha
a que a instituição está confiada o reconhecimento pontifício solicitado pelo
seu bispo diocesano Dom Eugenio Dal Corso.