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Religiosa volta para Angola 

Ir Kidoki Engracia Beirão,38 anos, é transferida para Angola, sua terra natal, depois 12 anos de trabalho no Brasil. " Sinto-me muito feliz de voltar para junto do meu povo e continuar como sinal de esperança, ao lado de toda comunidade cristã", disse. Irmã Engracia é natural do Mbembe, Uije, Angola e com 16 anos de vida religiosa, na congregação das Filhas de Jesus, nunca trabalhou em Angola. No Brasil, a religiosa trabalhou na area idigena, na tribo Kaingangui, em Benjamin Constante, na Diocese de Erexim. Depois de 7anos e fala da sua experiencia: "Foi dificil, porque é uma cultura diferente, mas o contacto fez-nos vencer o preconceito de que os índios não se socializam", disse. Engracia entende que o caminho para conhecer a cultura veio da decisão que as irmãs tomaram de trabalhar na promoção da mulher, com a cresche e mais tarde, incentivando a Pastoral da Criança: " depois ficamos sabendo de algumas necessidades e carencias que vivem as familias, na comunidade. Em Angola, a irmã trabalhará na Diocese de Luena. Na bagagem leva a experiencia da Pastoral da Criança, bem como outras dinamicas pastorais. Para irmã Kindoki Engrancia Beirão, não foi fácil trabalhar com os indios: "Eu gostaria de sentir-me mais respeitada, como missionária. Muitos missionários brasileiros acham que trabalhar com os indios é falta de tempo. Para mim, isto é contra a caridade cristã", lamentou. A comunidade indigena do Vouturo despediu-se da irmã com a lembraça de que a vida continua, endereçando uma série de mensagens de agradecimentos. Engracia será substituida pela irmã Luzia, na comunidade de Benjamin.

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DIOCESE DE BENGUELA