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Benguela desepede-se do padre Paulo Waloya 

Sábado, 9 de Dezembro
A comunidade diocesana de Benguela, Clero e fiéis, despediu-se neste sábado, 9 de Dezembro de 2017, do padre Paulo Waloya, com a celebração da missa de corpo presente na Sé Catedral e funeral no cemitério municipal da Camunda, onde já repousam os seus restos mortais.
O padre Paulo faleceu no dia 25 de Novembro deste ano, em Roma, vítima de doença, e o corpo foi transladado para Benguela, num esforço da comunidade diocesana e benfeitores, por vontade do Bispo e do Clero que quiseram ter o seu padre sepultado na terra natal.
A missa das exéquias foi presidida por Dom Eugênio Dal Corso, ladeado pelo Bispo emérito, Dom Óscar Braga e pelo Arcebispo de Luanda e Presidente da CEAST, Dom Filomeno Vieira Dias. O corpo do padre chegou a Benguela na sexta-feira, dia 8, e foi homenageado com um velório na Missão da Nazaré de onde partiu partiu nesta manhã para a Sé Catedral. 
Na missa, Dom Eugénio agradeceu o trabalho missionário do padre Paulo para quem implorou a misericórdia de Deus, como bem aventurado, que tem como recompensa o Reino dos Céus.




Nota biográfica do Rev. Pe. Paulo Waloya

Paulo Waloya nasceu a 20 de Junho de 1947, natural de Saluhimba, Município de Longonjo, Província do Huambo. É filho de Lourenço Ngunda e de Conceição Tchilombo (ambos de feliz memória). Foi baptizado na Missão Católica de Cambinda-Yava, a 2 de Novembro de 1947 e, em 1960, na Missão Católica da Chicuma, recebeu o sacramento da Confirmação.
Terminados os estudos teológicos, no Seminário de Cristo Rei – Huambo, foi admitido às ordens sacras na Diocese de Benguela recebendo de D. Óscar Braga, respectivamente, a ordenação diaconal a 10 de Maio de 1981 e sacerdotal a 21 de Março de 1982, na Sé Catedral de Benguela.
Já como padre, foi nomeado responsável do então Centro Pastoral de Nossa Senhora dos Navegantes e colaborador no Seminário do Bom Pastor, em Benguela.
Ao abrigo da Provisão nº 3 de 21 de Setembro de 1985, foi nomeado pároco de S. Pedro do Liro e director espiritual do Seminário Menor de S. Francisco Xavier – Lobito.
De 1990 a 1992 exerceu as funções de pároco de S. João Baptista – Ganda.
Em 1993, foi enviado a S. Tomé e Príncipe, onde trabalhou na formação dos seminaristas daquela diocese, tendo partido, 3 anos depois, para Roma para prosseguir estudos teológicos, onde obteve a licenciatura em Teologia Pastoral Familiar. De Roma seguiu para Lisboa, em 1999. No ano pastoral 2000/2001, foi nomeado pároco de S. Julião do Tojal – Patriarcado de Lisboa. Em 2003, seguiu para o Canadá, tendo exercido a actividade pastoral na Diocese de Toronto.
Regressando a Angola e à Diocese de Benguela, em 2015, foi nomeado director da escola dos evangelistas – S. Pedro Canísio (Catumbela) – cargo que exerceu até à data da sua partida para a casa do Pai.
Além da intensa acção pastoral, a sua vida sacerdotal marcou várias gerações de seminaristas – muitos desses, hoje sacerdotes – a quem o Pe. Paulo deu todo o seu saber, transmitindo conhecimentos em salas de aulas, em conferências e noutras sessões de formação, notabilizando-se, principalmente, no ensino da Língua Portuguesa.
Nos últimos anos da sua vida, dedicou-se ao ensino desta disciplina e outras no Seminário Médio do Propedêutico, no Instituto Superior Católico de Benguela e em vários institutos religiosos (noviciados e juniorados).



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