Bispos começam trabalhos da Assembleia
Catumbela, 24 de Março. Os Bispos de Angola e S. Tomé continuam reunidos em Assembleia Plenária, a primeira deste ano de 2017. A partir da Catumbela, "sede da Conferência Episcopal", onde os Bispos se encontram desde o dia 21, os Prelados deram hoje início aos trabalhos da Assembleia que vão prolongar-se ate dia 30 deste mês.
O momento de oração marcou a abertura da sessão que teve o discurso inicial do Presidente da CEAST, Dom Filomeno Vieira Dias, que é também Arcebispo de Luanda. O Prelado saudou os seus colegas no episcopado e os presentes, em especial agradecendo aos "jornalistas de diversos órgãos de Comunicação Social"; e mencionou vários eventos que aconteceram na Igreja Católica em Angola, desde a última Assembleia (de Outubro).
Dom Filomeno lembrou a participação no encontro da IMBISA, onde a Conferência Episcopal de Angola teve uma representação expressiva, a realização da Semana Teológica Nacional em Luanda, que teve a participação de sacerdotes e religiosos/as de várias dioceses, a reabertura do Seminário de Teologia Padre Sikufinde, na Província Eclesiástica do Lubango, a elevação da Congregação das Irmãs de Santa Catarina de Sena a Instituto de direito pontifício; como acontecimentos por graça de Deus para a Igreja de Angola.
Lembrou algumas celebrações jubilares que acontecem este ano: o jubileu dos 50 anos da Diocese do Uíje, o Congresso Eucarístico Nacional no Huambo e a celebração de 20 anos de episcopado dos Bispos Eugénio Dal Corso (de Benguela), José Nambi (do Kuito-Bié) e Benedito Roberto (de Malanje).
Dom Filomeno disse que os Bispos estão preocupados com certas situações sociais que acontecem em Angola, como o aumento do desemprego juvenil, o aumento do número de pessoas que acorrem às nossas paróquias em busca de ajuda e o problema do aborto, entre outras.
Referindo-se às eleições gerais a decorrer em Angola este ano, o Presidente da CEAST disse que os Bispos vão publicar uma nota pastoral no fim da Assembleia. Fez o convite aos cristãos a participarem activamente no processo, dizendo que "democracia deve ser aberta e participativa", apelando, desta forma, para a maior confiança.
Dom Filomeno saudou também o "Março-Mulher: "queremos, nós Bispos de Angola, enviar a todas as mulheres mães, esposas, solteiras, religiosas de vida consagrada a nossa saudação cordial, fraterna e sincera, e damos graças a Deus pela vossa beleza", disse.
