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Foi com muita surpresa, dor e pesar que ontem recebi a notícia da partida para a casa do Pai, do nosso saudoso e querido Padre António Castilho Balundo: Surpresa, porque contava ainda com o padre. Castilho no nosso presbitério de Benguela; Dor, porque ele deixa saudade ao nosso convívio fraterno, presbiteral e diocesano; Pesar, porque de fé, trabalho e experiência de vida, Castilho ainda tinha muito por dar. Foi-se mais um presbítero na idade briosa do ministério sacerdotal; Foi-se um conselheiro do clero jovem cuja presença e olhar tranquilizavam; Foi-se um orador cuja eloquência comovia e reordenava a vida; Foi-se o mensageiro do Congresso para a paz nas nossas comunidades diocesanas; Foi-se um exímio professor de teologia pastoral da ciência do livro e da vida; Foi-se um profeta da esperança nas vividas horas de dor e de desespero; Foi-se mais um pastor e pai da fé de muitos fiéis; Foi-se um arquitecto da vida de comunidades e de paredes de muitas casas paroquiais; Foi-se ele. Que as obras do Diocesano Instituto Superior João Paulo II, por concluir, lá pelo Compão do Lobito, testemunhem a silhueta de Castilho. Decerto muito deixou por arrumar. Mas grandes homens partem assim! Razão tinha um sábio: “nda okwete ndjali panga onhina, kalunga otunga ondjo, kayambela!” (se progenitor tiveres, faça-lhe mimos possiveis, porque a morte o vai colher na hora em que menos esperas – tradução livre). Obrigado, Senhor, pelo que o Padre Castilho foi! Que a mesma Sexta-feira que na dor suprema colheu a Hora de Jesus assista ao esplendor dominical da sua ressurreição. E São Lourenço, o Diácono dos pobres da Igreja, interceda por ele e também por nós. Profundos sentimentos de pesar: À sua família de sangue Ao nosso mais velho, Óscar Braga, na dor consecutiva pela morte dos seus Padres, Aos fiéis da Igreja de Benguela, dentro e fora da Diocese Em especial a todos os colegas do clero de Benguela E a todos quantos o conheceram e amaram. Paz à sua alma! Padre Pedro Tchombela (Italia, 11.08.2007)

Uma pergunta ficou no ar quando em Lisboa, recebemos a notícia da morte do nosso muito querido Padre Castilho: o que está acontecer afinal? Quatro meses nos separam da morte do Reitor do Seminário Médio agora mais um sacerdote parte para a casa do Pai! Vontade de Deus ou alguma falha humana? «Quem te criou sem ti não te pode salvar sem ti!», Deus precisa da nossa colaboração e nos deu tudo para nos protegermos dos grandes males. A morte do Padre Castilho deve nos levar, a nós clero de Benguela e Santo Povo de Deus, a uma reflexão séria, sobre a nossa vida como igreja local. Deus não nos vai pedir contas de tantos inocentes que partem sem se comprovar que fizemos tudo, mais tudo que estava ao nosso alcance para impedir que tal acontecesse? E mais um caso que nos deve levar a pensar, que estruturas criamos na Diocese para que aqueles que em nome de Deus se embatem incansavelmente para o bem do Santo Povo de Deus tenham o mínimo para viverem, inclusive cuidados médicos? Aceitamos com muita fé que seja a vontade de Deus, mas deve ficar do nosso lado um compromisso sério de melhorarmos as nossas estruturas Diocesanas. A memória do Padre Castilho deve Ser para nós um facto de oração, reflexão e sobretudo de tomada de consciência, do futuro que nos espera como Sacerdotes na Diocese de Benguela. Dai-lhe senhor o eterno descanso, entre os esplendores da luz perpétua. Paz sua alma. Por Padre Raimundo Quintas Alberto, de Lisboa

Foi com profundo pesar que tomamos conhecimento do falecimento do senhor padre António Castilho Balundo. Nesta hora de dor e de luto, apresentamos `a Sua. Excia, o Senhor D. Óscar Braga, bispo da diocese, aos sacerdotes, religiosas/os e a toda a família diocesana de Benguela os nossos mais profundos sentimentos de pesar. Por outra, asseguramos a nossa oração ao SENHOR da vida pelo seu eterno descanso; e ao SENHOR da messe, pedimos que mande mais trabalhadores para a messe de Deus em Benguela.
Paz `a sua alma! Pe. Jeremias Alberto PRAIA, CSSp


Nem mais de meio ano, a irmã morte visita mais uma vez a Nossa Diocese. É luto sim. Um silêncio incompreensível se abate nos corações de todos, quer dentro como fora de Benguela e de Angola. Diante a morte todo o discurso perde força. Balbuciamos algo em vez de falarmos com propriedade, tudo porque humanamente ela nos destrói e derruba. A fé em Deus criador e a certeza da Ressurreição no Senhor são as únicas realidades que neste momento nos restam e nos consolam. Sabemos que um dia o Senhor nos deu um irmão e Sacerdote António Castilho Balundo, seu verdadeiro e fiel servidor, e hoje no-lo tira. Difícil compreender isto porque não o è matematica do homem, mas è lògica do Senhor. Que a sua alma descanse em paz. Da Diocese de Verona – Italia Paróquia di Negrar - Pe. Alberto Capingala

Foi com muita consternação que recebi a notícia do passamento do Sr. Pe. Castilho.
Agradecemo-vos pelas vossas orações, esperando que, junto de Deus, ele interceda por todos nós e que façamos memória de tudo aquilo de bom que nos legou com a sua amizade e dedicação durante o seu ministério sacerdotal.
Abraços a todos, Pe. Belchior do Rosário Paz e bem!





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DIOCESE DE BENGUELA