
Uma pergunta ficou no ar quando em Lisboa, recebemos a notícia da morte do nosso muito querido Padre Castilho: o que está acontecer afinal? Quatro meses nos separam da morte do Reitor do Seminário Médio agora mais um sacerdote parte para a casa do Pai! Vontade de Deus ou alguma falha humana? «Quem te criou sem ti não te pode salvar sem ti!», Deus precisa da nossa colaboração e nos deu tudo para nos protegermos dos grandes males. A morte do Padre Castilho deve nos levar, a nós clero de Benguela e Santo Povo de Deus, a uma reflexão séria, sobre a nossa vida como igreja local. Deus não nos vai pedir contas de tantos inocentes que partem sem se comprovar que fizemos tudo, mais tudo que estava ao nosso alcance para impedir que tal acontecesse? E mais um caso que nos deve levar a pensar, que estruturas criamos na Diocese para que aqueles que em nome de Deus se embatem incansavelmente para o bem do Santo Povo de Deus tenham o mínimo para viverem, inclusive cuidados médicos? Aceitamos com muita fé que seja a vontade de Deus, mas deve ficar do nosso lado um compromisso sério de melhorarmos as nossas estruturas Diocesanas. A memória do Padre Castilho deve Ser para nós um facto de oração, reflexão e sobretudo de tomada de consciência, do futuro que nos espera como Sacerdotes na Diocese de Benguela. Dai-lhe senhor o eterno descanso, entre os esplendores da luz perpétua. Paz sua alma. Por Padre Raimundo Quintas Alberto, de Lisboa
Foi com profundo pesar que tomamos conhecimento do falecimento do senhor padre António Castilho Balundo. Nesta hora de dor e de luto, apresentamos `a Sua. Excia, o Senhor D. Óscar Braga, bispo da diocese, aos sacerdotes, religiosas/os e a toda a família diocesana de Benguela os nossos mais profundos sentimentos de pesar. Por outra, asseguramos a nossa oração ao SENHOR da vida pelo seu eterno descanso; e ao SENHOR da messe, pedimos que mande mais trabalhadores para a messe de Deus em Benguela.
Paz `a sua alma! Pe. Jeremias Alberto PRAIA, CSSp
Nem mais de meio ano, a irmã morte visita mais uma vez a Nossa Diocese. É luto sim. Um silêncio incompreensível se abate nos corações de todos, quer dentro como fora de Benguela e de Angola. Diante a morte todo o discurso perde força. Balbuciamos algo em vez de falarmos com propriedade, tudo porque humanamente ela nos destrói e derruba. A fé em Deus criador e a certeza da Ressurreição no Senhor são as únicas realidades que neste momento nos restam e nos consolam. Sabemos que um dia o Senhor nos deu um irmão e Sacerdote António Castilho Balundo, seu verdadeiro e fiel servidor, e hoje no-lo tira. Difícil compreender isto porque não o è matematica do homem, mas è lògica do Senhor. Que a sua alma descanse em paz. Da Diocese de Verona – Italia Paróquia di Negrar - Pe. Alberto Capingala
Foi com muita consternação que recebi a notícia do passamento do Sr. Pe. Castilho.
Agradecemo-vos pelas vossas orações, esperando que, junto de Deus, ele interceda por todos nós e que façamos memória de tudo aquilo de bom que nos legou com a sua amizade e dedicação durante o seu ministério sacerdotal.
Abraços a todos, Pe. Belchior do Rosário Paz e bem!