Eu sou de Benguela, sou benguelense
A afirmação saiu em tom de festa, nos dísticos que encheram a catedral de Benguela, recolhendo uma afirmação da entrevista concedida ao Jornal Novo Rumo, “Não deixo Benguela, nada. Sou diocesano como todos vocês”. Ao tom de acção de graças, dom Óscar esclareceu neste domingo que era normal, embora a noticia o tivesse surpreendido, ele estava preparado para o momento. Natural de Malange também veio a Benguela como missionário, em tempos bem mais difíceis dos anos de 1974/75. A morte do 1º Bispo ocorrida em Outubro de 1973 deixou Benguela sem pastor até 1975. Opções de um errado nacionalismo da época contestaram a sua nomeação, mas não recuou. Neste particular, lembra sempre que tinha firme convicção de que o Alto queria servir-se dele, “Não era eu, mas é Deus que queria servir-se de mim”.
