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Justiça Paz e Pão para Todos 

É nome de um projeto que tem mobilizado a Família Diocesana nos últimos dias. A idéia é propor aos jovens alternativas de vida, em meio a criminalidade que se vive conseqüência de longos anos de guerra, em Angola.
Padre José Brinco que elaborou o projeto explica: “foi a morte do meu irmão Nicolau Brueque barbaramente assassinado que me inspirou”, disse. Para Brinco, foi pensado nas pessoas que pensou em resposta concreta, assim, “comecei a trabalhar no projeto, pensando numa solução para o problema que vivia”, afirmou.
Discutido e aprovado na comunidade diocesana, assinado pelo bispo, a idéia lança o olhar para esperança de vida ignorada pelos longos anos de guerra à milhares de jovense e representa um esforço vocacional para a Igreja de Benguela, no pós-guerra. O projeto, nas suas fases implementação, inspira engajamento social da comunidade como um todo.
No seu percurso, Brinco lembra a dedicada ajuda da senhora Cochita Mora Martin, na Espanha pelos esforços e acompanhamento.
Hoje o projeto está nas mãos da "Manos Unidas" com o nome da Igreja de Benguela. Se for aprovado, pode significar, para toda a comunidade, um espaço social da realização do compromisso cristão, sendo, “uma resposta eclesial a triste situação social de milhares de jovens que se sentem frustrados porque se dão conta que não podem recuperar o tempo perdido nas forças armadas” diz o texto do projeto.
Sob a direção do padre Feliciano Palanga, o projeto partilha da idéia de que ninguém fará nada para ninguém e que ninguém faz nada de bom sozinho. Hoje com novas parcerias, dentro e fora do país ele é um sonho na luta pela utopia de vida, presente em cada rosto sofrido, no coração da Igreja que sofre em Angola, em Benguela.
José Brinco é padre há sete anos. É Lincenciado em Teologia Sintemática na Espanhã e iniciou o doutorado em Monique, Alemanhã. Atualmente reside em em Nova York, onde conclui o seu Doutorado. Brinco, em Benguela, trabalhou no Seminário Maior de Teologia, como Perfeito de Estudos.

A televisão pode ajudar a catequese 

EM TEMPO DE GRANDES TRANSFORMAÇÕES, É PRECISO REPENSAR O CONCEITOS NA COMUNICAÇÃO DA FÉ. ENTRE O PRSSIMISMO BARATO E OPTIMISMO INPRUDENTE QUAL É A NOSSA. MARIA DAS GRAÇAS DIZ QUE SIM "A TELEVISÃO PODE AJUDAR A CATEQUESE".
A Ir Maria das Graças, 36 anos, é Coordenadora Diocesana da catequese na Diocese de Pelotas, Brasil. “Nós perdemos muitas vezes por não saber explorar estes meios. Vivemos o preconceito de que não há nada de bom nisso”, disse. Para a Irmã, os Meios de Comunicação são um chão de trabalho que pode ajudar a abrir caminhos pastorais. “Por que não gravar, para assistir na catequese, um capitulo de novela?”, questionou. Para ela, os meios de comunicação, em especial a televisão e o rádio, entram nas casas discutindo com a família os valores, influenciando as pessoas no seu jeito de ver o mundo e de viver a vida. Por isso, “a gente deve discutir os temas que aparece, na televisão, eu digo mais, não é só a novela, um filme bom, um programa de televisão, por exemplo, pode ajudar a questionar o crescimento do grupo”, argumentou.
A Coordenadora de Catequese defende que a Igreja é a mesma desde os tempos dos Apóstolos, mas precisa ser sensível aos tempos, “nós evoluímos junto com a história, por isso, precisamos multiplicar os dons e dar respostas concretas às exigências atuais que nos são colocadas”, afirmou. Maria das Graças falou a nossa reportagem, quando participava de uma jornada de formação na sua visita à comunidade São Francisco, na Py Crespo, na Paróquia Santa Teresinha, em Pelotas, a convite da nova coordenação paroquial. Na ocasião, valorizou a formação como base de amadurecimento do cristão no serviço de catequista: “o catequista tem de ter, além da fé, o conhecimento para poder partilhar com segurança o seu testemunho”, disse. Formada em Letras, pela Universidade Católica de Pelotas e Teologia pelo Instituto Paulo VI, Maria das Graças defende que o diálogo das religiões é um dos desafios principais da catequese. Para ela, a questão não se coloca para o ecumenismo, mas para o respeito das outras sensibilidades religiosas que nem se quer aceitam o ecumenismo, “muitas vezes numa família o pai é Evangélico a mãe Espírita e a criança ou o jovem escolhe Igreja Católica para fazer a sua caminhada de fé” apontou.
Para Ir Maria das Graças, a Diocese, bem como toda Igreja no Brasil, está preocupada, por isso mesmo está empenhada na formação dos catequistas, orientando a prática das comunidades e paróquias. Ir Maria das Graças é religiosa da congregação das Irmãs de S. José, há 13 anos, natural de Pernambuco e está em Pelotas há 12 anos, trabalha e reside atualmente na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Pelotas, Brasil

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DIOCESE DE BENGUELA