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Pai Chico foi juntar-se aos mais velhos 



Cumpriram-se hoje as palavras africanas de que quem morre junta-se aos mais velhos e envolve de confiança os viventes, “mais novos”.

O cenário pascal e vocacional encheu a catedral de Benguela para o último adeus ao mais velho de Benguela, na missa das exéquias do padre Francisco Manuel. No lugar onde ocorreu a eucaristia, já ninguém se lembrava estão os restos de Dom Armando Amaral dos Santos sob o olhar de Nossa Senhora de Fátima.

A missa em estilo vocacional/pascal foi presidida por Dom Emílio Sumbelelo, bispo do Uíge filho de Benguela que o substituiu no cargo de Chanceler em 1999. Dom Emilio Sumbelelo partilhou pela diocese do Uije sua relação afectiva e efectiva com “Pai Chico”, homem elogiando a sua entrega ao serviço. 

Na Igreja não havia lugar para lágrimas, o canto litúrgico quase espontâneo no latim de que o velho foi professor soava e lembrava toda aquela geração de padres que nossos olhos já não conhecem. 

A simplicidade foi ensaiada com o testemunho de sinais daquele que nosso olhos nunca esqueceram como no caixão fechado com o livro bíblico aberto por cima, sem nenhum aparato, apenas a pobreza da nossa fé no senhor que nos que acolhe nossas lágrimas e nos conforta com as palavras que diz a Marta, irmã de Lázaro: “Eu sou a Ressurreição e a vida quem crê em mim ainda esteja morto viverá”

padre Quintino KANDANDJI (facebook)

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DIOCESE DE BENGUELA