A visita do papa ao Brasil tem vários angulos. Discuta o ponto de vista com o professor Manoel Jesus em http://bompastor.blogspot.com/
Alunos fora do sistema do preocupa a comunidade
A comunidade da Zona A, no eixo da Missão da Nazaré e Sto Estêvão, em Benguela, não tem escola para 1020 alunos que, pelo menos este ano ficou fora do sistema do ensino, por causa da reforma. “A zona não tem escolas suficientes e as poucas escolas que há têm poucas salas de aulas”, disse a professora Graciete de Jesus Coelho Sita, Directora da Escola do Sto Estêvão e secretária da Comissão das Escolas Católicas, em Benguela, reagindo a demanda. A responsável indicou que a zona toda tem 18 escolas, mas as escolas com 3º nível são três e outras 15 com o 2º e 1º níveis. Nalgumas dessas têm que dar espaço aos próprios alunos que estão em trânsito de classes anteriores e com pouco espaço por causa das exigências de reforma nas próprias escolas para acolher alunos de que ingressam em outras classes, vindos de outras escolas. Assim, Reforma Educativa acaba atingido a todos, obrigando uma enchente de alunos nas salas de aulas para minimizar a situação “tive que esticar as turmas acima da média para não deixar os meninos que já tiveram aulas fora da escola”, confessou a directora. A escola do Sto Estêvão este ano não teve saída de alunos para a 9ª classe (sistema antigo) e ficaram com 8ª classe (da reforma) isso implica no espaço para os novos alunos. No sistema da reforma exige-se mais escolas porque está pedido que as salas de aulas tenham apenas 35 alunos. O curriculum indica que os alunos começam a iniciação na cresce infantil; são acolhidos para o ensino primário a partir da 1ª classe até a 6ª classe, com sistema mono docente isto é um professor que acompanha as aulas. Daí passam para o 1º círculo do ensino secundário: 7ª 8ª e 9ª, seguida do 2º circulo secundário 10ª, 11ª, a 12ª. A Directora da Escola do Sto Estêvão defendeu que ela não é contra a Reforma Educativa, mas partilha com os encarregados que por esta razão ficam com os filhos fora da escola por um ano, por falta de acesso. Na sua escola, com 55 professores que controla reconheceu que o sistema permite mais empenho dos professores e acompanhamento dos alunos, justificando o bom aproveitamento e a pouca desistência dos alunos.
