Saiba mais sobre Paulino Lukamba
Padre Paulino Lukamba 31 anos é de Benguela, Angola, nasceu no caimbambo. Lukamba é laureado em Política Internacional na Universidade de Bari em Itália, com a tese “il fascino dell’altra sponda del mare “ - A atração do outro lado do mar. Publicou em Milão, no ano 2002 ,na edição Nuovi Autori : “ L’Africa che non si appartiene “ África que não pertence a si mesma. Na companhia de padre Zeferino Capoco, em 2003, Edição”Vivere in” L’Africa all’alba del nuovo millennio –África na manhã do novo milénio, em Roma. Integra um grupo de Pesquisadores no Estado Italiano sobre o Desenvolvimento Sustentável e Cooperação Internacional na Universidade de Sapienza, Roma. É Doutorando de sociologia na Universidade Pontifícia Angelicum de Roma.
A sua visão de África é original ; é também original a sua ideia de África africana, isto é, África separada do todo de que é parte; aquela parte do continente fora do circuito da globalização. O conceito da África das aldeias de Jean Marc Ela e o de Alex Zannotelli da Africa dos bindovilles, das casas de latas. Portanto. Ele tem os pés sobre a África real mais do que aquela legal. Sobre a União Africana criada pensa que uma vez feita a África devemos fazer os africanos. Pensa que em vez de sonharmos um “Estados Unidos d´Africa” defendido por muitos movimentos da esquerda em África e por figuras de ponta como o leader Libico, M.Ghadaffi; vamos fazer a “África dos Estados Unidos “ onde o órgão sobrenacional não substitui o estado quanto mais colabora e partilha com o estado as responsabilidades de governo. Para Lukamba, estado moderno é o estado – nação, como disse o general de Gaulle .
Na sua tese coloca algumas bases de uma entidade política comum. Estas bases não vem dos lugares comuns dos pais- fundadores da unidade Africana. A sua proposta sobre o desenvolvimento nos nossos países é:
1-Construir um desenvolvimento em cima da linha da pobreza.
Quer dizer, os serviços primários devem ser garantidos a todos, porque a pobreza ,a miséria derrota toda ideia, todo o sonho do desenvolvimento. Para Paulino Lukamba, Lula partiu com o target “Fome Zero”. A resolução dos problemas elementares das populações foi um elemento cardeal do Marshall Plan na Europa depois da II guerra. Ou ainda as reformas inovadoras do governo de C. Attlee na construção de um Estado de bem estar. É importante resolver (não minimizar )os problemas vitais da gente ,porque , como se pode ensinar a pescar alguém que nem sequer consegue estar de pé? Esta pergunta que desfaz o provérbio chinês de “não dar peixe, ensinar a pescar” serve de ponte para perceber que também não basta comer, aprender a pescar...se não tens anzol?
2-Construir um desenvolvimento em baixo da linha do consumismo. Vamos deixar de produzir, importar ,comprar coisas só porque se nos impõe a sociedade do consumo.
A sua visão de África é original ; é também original a sua ideia de África africana, isto é, África separada do todo de que é parte; aquela parte do continente fora do circuito da globalização. O conceito da África das aldeias de Jean Marc Ela e o de Alex Zannotelli da Africa dos bindovilles, das casas de latas. Portanto. Ele tem os pés sobre a África real mais do que aquela legal. Sobre a União Africana criada pensa que uma vez feita a África devemos fazer os africanos. Pensa que em vez de sonharmos um “Estados Unidos d´Africa” defendido por muitos movimentos da esquerda em África e por figuras de ponta como o leader Libico, M.Ghadaffi; vamos fazer a “África dos Estados Unidos “ onde o órgão sobrenacional não substitui o estado quanto mais colabora e partilha com o estado as responsabilidades de governo. Para Lukamba, estado moderno é o estado – nação, como disse o general de Gaulle .
Na sua tese coloca algumas bases de uma entidade política comum. Estas bases não vem dos lugares comuns dos pais- fundadores da unidade Africana. A sua proposta sobre o desenvolvimento nos nossos países é:
1-Construir um desenvolvimento em cima da linha da pobreza.
Quer dizer, os serviços primários devem ser garantidos a todos, porque a pobreza ,a miséria derrota toda ideia, todo o sonho do desenvolvimento. Para Paulino Lukamba, Lula partiu com o target “Fome Zero”. A resolução dos problemas elementares das populações foi um elemento cardeal do Marshall Plan na Europa depois da II guerra. Ou ainda as reformas inovadoras do governo de C. Attlee na construção de um Estado de bem estar. É importante resolver (não minimizar )os problemas vitais da gente ,porque , como se pode ensinar a pescar alguém que nem sequer consegue estar de pé? Esta pergunta que desfaz o provérbio chinês de “não dar peixe, ensinar a pescar” serve de ponte para perceber que também não basta comer, aprender a pescar...se não tens anzol?
2-Construir um desenvolvimento em baixo da linha do consumismo. Vamos deixar de produzir, importar ,comprar coisas só porque se nos impõe a sociedade do consumo.
