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Diversidade cultural em África 

A questão é tão antiga quanto a presença européia no continente. Para alguns críticos, a questão define a África como um mosaico sem alternativa de convivência o que justificaria, assim, muitas guerras tribais que assolam o continente, contra qualquer proposta democrática. O debate tornou-se áspero na leitura do conflito Ruanda/Burindi, onde até religioso foram flagrados, de um de outro lado, a fomentar o conflito, pela supremacia tribal. No conflito entre angolanos a quem tivesse pregado motivação tribal, mesmo diante do cenário político que a guerra fria impunha aos interesses das partes. Na população de 12,4 milhões de habitantes para uma área de 1246700Km2, a complexidade cultural aproxima os Kimbundos, os Nhanekas, os Kinkongos os Umbundos, os Kwanhamas,os Tchokwe, os Bakongos, os Mumuilas, os Nganguelas, os Fiotes, os Lundas entre outros ao lado de mestiços e brancos, africanos de origem européia. Colônia Portuguesa na África Ocidental, Angola tenta se desfazer das amarras do leste europeu, consagrando a democracia como opção política, precisa encarar a diversidade cultural como uma urgência na chave de desenvolvimento social e cultural do povo. A política urbana tem de se abrir ao capital humano que o coletivismo social no passado tentou ignorar.

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